Em seu design compacto — filmado em apenas cinco dias e com orçamento estimado em cerca de US$ 50 mil —, Coerência (2013), dirigido por James Ward Byrkit, ressurge como uma “joia do suspense psicológico” no catálogo do Prime Video e reacende a discussão sobre realidades paralelas.

O enredo se a durante um jantar íntimo entre oito amigos na noite em que o cometa Miller cruza o céu. Quando ocorre um blecaute misterioso, pequenos eventos inexplicáveis am a alterar o comportamento dos participantes, sugerindo a presença de múltiplas realidades alternativas, intensificando a sensação de paranoia coletiva.

A estratégia de improvisação foi fundamental: os atores receberam apenas informações limitadas sobre seus personagens e descobriam as reviravoltas conforme as cenas eram gravadas, criando reações genuínas e diálogos naturais. Esse método rendeu resultados aclamados, com o filme alcançando 88% de aprovação no Rotten Tomatoes.

Críticos ressaltam que o longa funciona como um quebra-cabeça cerebral, lembrando episódios intensos de Além da Imaginação e provocando reflexão prolongada após os créditos. Em especial, AdoroCinema destaca: “uma das maiores surpresas do cinema de ficção científica do século XXI”

Coerência é um exercício de tensão e inteligência narrativa que desafia nossa percepção de realidade. Sem recorrer a grandes efeitos visuais ou locações expansivas, o longa prova que o poder da narrativa está na originalidade do roteiro, na entrega sincera do elenco e na ótica instigante sobre multiversos. Indicado para quem busca um suspense cerebral que permanece na mente muito depois da sessão.

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